Levantamento revela que 83% dos egressos atuam na área de estudo, com remuneração 1,4 vezes superior ao que recebiam antes da graduação

Pesquisa realizada pela Ânima, o maior ecossistema de educação do Brasil, revela alta taxa de empregabilidade entre os alunos formados: mais de 80% dos formandos conseguiram emprego assim que concluíram a universidade. Se considerados apenas os dados da UniSociesc (uma das 18 instituições de ensino superior do grupo), o percentual é ainda maior: 90% dos diplomados estavam empregados logo após a formatura, o que demonstra a sintonia da instituição com a prática profissional.

Os dados revelam que a grande maioria dos egressos já atuavam antes mesmo de concluir a graduação. Na UniSociesc, 85% estavam empregados durante a graduação. Atualmente, 88% dos formados na instituição seguem empregados, demonstrando a continuidade da inserção no mercado. Destes, 83% atuam na área de estudo e 87% afirmam que aplicam o conhecimento adquirido na graduação da UniSociesc em sua colocação profissional.

Os resultados ficam acima do parâmetro nacional de pessoas ocupadas em idade para trabalhar, a partir de 14 anos, que é de 57%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao primeiro trimestre de 2024.

A remuneração dos formandos também se destaca. Entre os egressos das unidades acadêmicas de Blumenau, Jaraguá do Sul, Joinville e São Bento do Sul da UniSociesc, a remuneração média é 1,4 vezes maior em relação ao momento em que ingressaram na faculdade. Ainda para 60% dos estudantes ouvidos na pesquisa, a graduação na UniSociesc teve impacto positivo na carreira.

Paula Harraca, CEO da Ânima, destaca a importância do alinhamento entre a formação acadêmica e as exigências do mercado: “Ao permitir que os estudantes tenham uma experiência prática em situações reais de trabalho, proporcionamos um ambiente de aprendizagem valioso para o desenvolvimento de habilidades profissionais e de networking que farão a diferença na hora que esse profissional chegar ao mercado de trabalho. A pesquisa, em contraste com os dados nacionais, mostra exatamente isso“, ressaltou Harraca.

O levantamento inédito no País foi realizado com os egressos que concluíram graduação entre 2018 e 2022, nas Instituições de Ensino Superior (IES) que fazem parte da companhia. Foram ouvidos mais de 16 mil estudantes formados em 12

estados brasileiros nas modalidades presencial, semipresencial e Educação a Distância (EAD). Participaram 461 egressos da UniSociesc.

Conhecimento e prática

Egresso do curso de Medicina Veterinária da UniSociesc de Joinville, atualmente Gabriel Koerber divide sua rotina entre o Centro Médico Veterinário da instituição, onde atua como responsável técnico, e atendimentos em consultórios particulares, como anestesiologista em cirurgias de animais de pequeno e grande porte.

“A Medicina Veterinária sempre foi meu sonho e hoje já estou conseguindo atuar dentro de uma especialidade”, conta o jovem de 25 anos, que na contramão da família não seguiu profissões ligadas a engenharia e tecnologia. Gabriel iniciou a graduação em 2017 e ainda no segundo semestre começou um estágio num hospital veterinário. “O conhecimento técnico recebido nas aulas facilitou demais conseguir essa vaga de estágio e manter ela por um bom tempo. Eu trabalhava nos plantões da madrugada, então apoiava o atendimento de todos os tipos de casos. Foi muito aprendizado“, diz.

Nascido em Joinville, Gabriel foi aluno da primeira turma de Medicina Veterinária da UniSociesc e se formou em 2022. “Sempre tivemos boa estrutura no curso, mas hoje a estrutura está completa. Temos fazenda-escola, centro médico para animais de pequeno e grande porte e logo vamos inaugurar o centro de atendimento de animais silvestres. Eu tenho muito orgulho de ter participado ativamente de vários projetos durante o tempo da faculdade. Tudo contribuiu para a minha formação”, relata.

Mais no final da faculdade, Gabriel conseguiu uma bolsa de trabalho no curso de Medicina Veterinária da UniSociesc. Ele acredita que acabou sendo natural a proposta de trabalho assim que se formou e tirou seu registro, pois ele estava muito integrado às atividades. “Na sequência da formatura eu comecei a especialização em anestesiologia na própria UniSociesc e isso foi me ajudando a abrir caminho no mercado de Joinville, atuando em clínicas particulares. O objetivo é continuar aprendendo e ensinando para me tornar um profissional cada vez mais reconhecido no mercado.”

Cargos de liderança e ensino dual

A pesquisa também revela o impacto da formação em cargos de liderança. Na UniSociesc 45% dos egressos ocupam posições de especialistas ou líderes em suas áreas de atuação. O estágio, um dos fatores mais importantes para o sucesso profissional, foi uma experiência comum a 74% dos alunos da UniSociesc, evidenciando sua importância como porta de entrada para o mercado de trabalho.

Outro dado relevante é o deslocamento social positivo observado entre os egressos da UniSociesc: 80% pertencem às classes A e B, um avanço significativo em relação ao

perfil socioeconômico dos ingressantes da instituição. Um grande passo que impactou nos resultados foi a criação das Unidades Curriculares Duais (UCs Duais), em uma iniciativa pioneira do Ecossistema Ânima, na qual os alunos aprendem a resolver problemas do mundo real.