Viagem permitiu troca de conhecimentos e o contato com melhores práticas e metodologias focadas no ensino híbrido, que se tornou uma realidade na pós-pandemia

O diretor da UniSociesc, Flavio Sartori, participou no mês de janeiro de uma viagem a Portugal com a primeira Delegação Internacional de Docentes para Inovação

Acadêmica. A imersão de sete dias, organizada pelo Consórcio Sthem Brasil, visitou as cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, que tem uma universidade com mais de 700 anos de história participando do consórcio junto com outras 60 Instituições de Ensino Superior (IES), entre universidades, centros universitários e faculdades, de diferentes estados brasileiros.

“No Sthem Brasil discutimos inovação pedagógica e as novas formas de ensinar e aprender, conectadas a metodologias ativas, ou seja, o que há de mais moderno no mundo. O objetivo é conectar as instituições brasileiras às melhores práticas. Além das discussões, conexões e inspirações, uma das principais missões do consórcio é a formação de professores para que eles também possam ser multiplicadores destas melhores práticas”, explica Sartori. Segundo ele, a universidade de Coimbra é a primeira estrangeira a integrar o Sthem Brasil.

A pandemia acelerou o desafio de inovar nas questões pedagógicas que envolvem o ensino-aprendizagem e este fator também fortaleceu o consórcio, atuante desde 2013. “Houve uma intensificação do ensino híbrido no pós-pandemia e com isso o virtual veio para ficar. O ensino não será mais como antes! Ele terá dualidade, presencial mas sempre com momentos virtuais. Haverá ganhos em questões como a da mobilidade, por exemplo, em situações que o aluno não precisará ir para a sala de aula discutir temas básicos da sua formação. Ele irá para a universidade para viver experiências”, destaca Sartori.

O diretor da UniSociesc reforça que uma das discussões do momento é em relação às estratégias para melhorar a experiência presencial do estudante no ensino híbrido. “Uma das primeiras ações que já é resultado da intensa troca de experiências e networking na viagem a Portugal é uma palestra que teremos no dia 6 de fevereiro para os professores da UniSociesc. A ideia é provocá-los sobre práticas inovadoras para a sala de aula no ambiente digital”, conta. “Todo este conhecimento será somado com outras inspirações, como a do modelo de universidades finlandesas, que já possuem parceria firmada com o Grupo Educacional Ânima, do qual a UniSociesc faz parte”.

Sartori acredita que este mergulho no tema durante a viagem mostrou também algumas necessidades de correção de rotas de projeto e programas em andamento na UniSociesc, que serão feitas no decorrer do semestre. “Tivemos contato com algumas ideias simples e que fazem muito sucesso nas universidades da Europa e podem ser aplicadas aqui também com o objetivo de fortalecer a formação docente e também o vínculo do estudante com a IES”, acredita.

“As discussões durante a viagem deixaram alguns pontos de reflexão que deverão se transformar em ações em 2023: a intensificação do ensino híbrido e o desafio de garantir a melhor experiência ao aluno; a necessidade de fortalecer a integração do mercado com a academia (com projetos de situações problemas em que empresas atuam em parceria com universidades fazendo parte da rotina do aluno); a formação docente; a atuação com foco cada vez maior na responsabilidade social; e o trabalho voltado ao sucesso do aluno, tornando o aluno cada vez mais protagonista” resume.